Ex-Corinthians e Flamengo, Vítor Pereira celebra segunda vitória no Wolves e exalta Inglaterra: 'País do futebol'

Treinador tem 100% em dois jogos à frente do Wolverhampton, com quatro gols marcados e nenhum sofrido

O apelido "país do futebol" costuma ser relacionado ao Brasil, mas é importante lembrar que ele nasceu na Inglaterra. Ciente disso, Vítor Pereira, ex-Corinthians e Flamengo, não poupou elogios à Premier League após conquistar a segunda vitória em dois jogos à frente do Wolverhampton. Nesta quinta-feira, o time dele venceu por 2 a 0 o Manchester United, e VP externou a alegria por enfim disputar uma partida dentro do Boxing Day, apelido dado à rodada tradicionalmente disputada no dia seguinte ao Natal

- É o país do futebol, uma coisa diferente. O tempo não é como o nosso, aqui é para o futebol e para trabalhar. Cada jogo é um desafio enorme, mas sabem bem participar. Estava habituado a ver o Boxing Day sentado no sofá, e sempre tive vontade de estar cá. Agora vou desfrutar e trabalhar muito para merecer estar aqui - afirmou à DAZN.

Vítor Pereira teve o nome gritado pela torcida do Wolverhampton. Em vídeo divulgado pelo clube, ele é flagrado regendo a torcida a gritar. Contagiado pelo clima, o português admitiu estar tentado a ir abraçar os fãs na arquibancada.

- É a segunda vez que os torcedores ficam à espera de que eu vá à arquibancada, e eu tenho de corresponder. Às vezes sinto-me um bocadinho abençoado, pois esta ligação em tão pouco tempo. Tem sido uma química que tenho adorado sentir. Nem consigo expressar bem a felicidade que sinto do ponto de vista profissional.

VP ainda falou que sua principal transformação desde que chegou ao Molineux Stadium não está ligada à parte tática, mas sim em mexer com a questão psicológica dos atletas.

- Sinceramente, a expectativa era melhorar, claro, mas tem sido uma experiência fantástica. A equipe tem respondido muito bem, mesmo num espaço muito curto de trabalho. Sinto que toda mundo está envolvido, assume um conceito tático, aquilo que é preciso fazer em cada momento do jogo. Mas mais do que tático, é o clique motivacional, da confiança, que eles precisavam. Estão respondendo muito bem.